sexta-feira, 15 de abril de 2011

Era uma vez uma capela

Capela de S.Francisco de Assis, inaufurada em 1972, PVelho,RO
A capelinha fincada no alto da colina no 5o. BEC está ameaçada. Fonte ligada ao BEC me informou que há um projeto de construção de novas instalações do quartel, e para isso seria necessário  derrubar a igreja.    Funcionários do BEC e cristãos que frequentam a igreja, estão se mobilizando para tentar evitar a perda desse patrimônio.
A reportagem a seguir eu fiz em 2009,  para ser publicada na revista da di-Faculdade, que infelizmente não passou do primeiro número. Eu estava guardando para publicar  em ocasião especial, mas resolvi tirar da gaveta, publicar  para que as pessoas conheçam a história da igrejinha e, quem sabe assim ela seja poupada da destruição que se avizinha.


“E o que é a fé, a esperança e a caridade?
Pratique-a de maneira adulta e terá a sua definição”.
(Cel. Daltro)

Estas são as palavras que encerram a mensagem que foi colocada na pedra fundamental da Capela de São Francisco de Assis, inaugurada em 1972.

Em uma Porto Velho que cresce verticalmente e vertiginosamente, a capelinha ainda se destaca solitária no topo da colina onde se localiza a sede do 5º Batalhão de Engenharia e Construção, no final da avenida Rogério Weber, em Porto Velho.

Criado em 1965 quando Rondônia ainda era Território Federal, o 5º. BEC foi a primeira Unidade de Engenharia de Construção que o Exército Brasileiro organizou na Amazônia.

Também denominado “O PIONEIRO”, o 5º BEC já deixou registrado na história do desenvolvimento da Amazônia, sua grande contribuição por meio de obras físicas e sociais de grande importância. Para Rondônia, em particular, temos a abertura da BR-364 que colocou o Estado em ligação terrestre com o sudeste do País e mais recentemente a recuperação da BR-319 que liga Porto Velho à Manaus.

Mas é a história desta bucólica capelinha que fomos resgatar, recorrendo à memória de alguns pioneiros de Rondônia (vide Box), homens e mulheres que por aqui passaram e deixaram seus nomes gravados na história desse Estado de tal forma que, parafraseando o lema do Exército, “nós não passamos em vão” , diríamos que “eles não passaram em vão”.

 (1-5) Continua no próximo post.

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