Outro dia escrevi que a madrasta que representei na peça infantil "Jardim Encantado das flores que falam", não tinha nem nome! Mas, revirando o báu das lembranças, encontrei esta fotografia e com ela veio o nome da madrasta: Dona Severa.
Claro, desde que o mundo é mundo e que gata borralheira existe, os nomes das má-drastas não poderiam ser outros, senão aqueles que reforçassem a idéia de que madrasta tem que ser má. Até que as histórias infantis inventaram as "boadrastas" com nomes de Serena, Linda, Rosa, etc.
A peça foi a primeira montagem do Grupo de Teatro Verão ( de empregados do SERPRO em Belém) , no ano de 1985, em comemoração ao Dia das Crianças. O palco foi improvisado num tablado já existente em uma das alamedas do Museu Paraense Emilio Goeldi. Nele, além de mim, as enteadas que tinham nome de flores, mas na vida real se chamavam: Helenilda , Graça e ... esqueci o nome da outra menina. O pai das meninas era o Pedrinho ( ou seria o Zaqueu?).
Na direção o colega Ubirajara Kimmengs. Mas, contamos com o grande apoio e incentivo de um senhor chamado Gomes, que trabalhava com teatro no SESC-PA. Já estavamos quase nas vespéras da apresentação, e fomos ao SESC só para tentar conseguir alugar o teatro pra fazer a nossa festa lá.
Na direção o colega Ubirajara Kimmengs. Mas, contamos com o grande apoio e incentivo de um senhor chamado Gomes, que trabalhava com teatro no SESC-PA. Já estavamos quase nas vespéras da apresentação, e fomos ao SESC só para tentar conseguir alugar o teatro pra fazer a nossa festa lá.
O Gomes se entusiasmou, ou se condoeu, com nosso entusiasmo e inexperiência. Passou a acompanhar nossos ensaios, nos transmitindo noções de palco, de impostação de voz. No dia da apresentação ( para contrariedade do Sérgio Vieira, o gerente), amanhecemos o dia na empresa preparando os adereços de palco, e o Gomes estava lá firme com a gente.
Foi ele quem me passou a dica do "caco" que eu tratei de introduzir no palco. Numa cena em que eu saia à procura das enteadas (que haviam saido com uma trouxa de roupa pra lavar) no caminho eu achava uma peça de roupa, ou seja uma pista de que por ali elas passaram. Pois bem, inventei de, ao invés de achar uma roupa qualquer eu achei e mostrei uma enorme calcinha, enquanto dizia: - hummmm elas passaram por aqui!
Eu sabia que a cena provocaria risadas, meu medo era cair no riso também, mas fiz a cena seriamente. Quando sai do palco vibrei: - eu não ri, eu não ri!
Foi ele quem me passou a dica do "caco" que eu tratei de introduzir no palco. Numa cena em que eu saia à procura das enteadas (que haviam saido com uma trouxa de roupa pra lavar) no caminho eu achava uma peça de roupa, ou seja uma pista de que por ali elas passaram. Pois bem, inventei de, ao invés de achar uma roupa qualquer eu achei e mostrei uma enorme calcinha, enquanto dizia: - hummmm elas passaram por aqui!
Eu sabia que a cena provocaria risadas, meu medo era cair no riso também, mas fiz a cena seriamente. Quando sai do palco vibrei: - eu não ri, eu não ri!
Depois disso, o grupo fez mais três peças ( O Consertador de Brinquedos, A Bruxinha que era Boa e A Formiga Fofoqueira), porém nunca mais trabalhamos nem tivemos contato com o Gomes. Não sei nem se ainda é vivo, mas esteja onde estiver: - Obrigado moço! Deus lhe pague!
Mana, minha participação em peças teatrais resumiram-se em escrever roteiros para as brincadeiras da molecada(sobrinhos).Uma delas foi a que retratava o dia-a-dia do Ferro e da Bia. A outra foi um arremedo da Revolta dos Brinquedos, apresentado no dia das crianças. Escrevi ainda umas três peças para os meninos(Breno, Bruno e colegas) apresentar como trabalho na escola santina Rioli. Palco!? Nem pensar!
ResponderExcluirA artista é você! Bjs!!
Bjs!!