terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água

     Em dia comemorativo ao precioso líquido e em dia de muito trabalho, nada melhor que ouvir Guilherme Arantes tocando e cantando a música Planeta Água o hit mais lembrado, quando se pensa em cantar a importância da água na nossa vida.

Desde a adolescência fui fanzoca de Guilheme Arantes, a ponto de escrever poesia bobinha:

“É Edson (Pelé) no futebol / é Guilherme na canção/ são estes os dois Arantes/ que brilham em meu coração”. (tá liberado, podem rir!)

     O Pelé foi só pra rimar, fã mesmo  eu era do Guilherme Arantes, que além de tocar e cantar, fazia o tipo “gatinho” com sua vasta cabeleira e um pingente com uma clave de sol.
     A paixão perdurou por muito tempo. Eu tinha todas as fitas K7, além de um compacto duplo. Sabia de cor todas as músicas. Quando da minha primeira gravidez, ouvia direto um disco que tinha a música “… tudo gira em torno dela grávida, vida grande dádiva...” e outra que influenciou a escolha do nome do meu filho: “ … num dia longo, como o Rio Nilo…”.
     Em novembro de 2008, além da alegria de ter sido agraciada com o Prêmio Professor Samuel Benchimol , foi Guilherme Arantes quem fez o show da festa de entrega do Prêmio. Fechou o pacote de felicidade daquela noite: cantei junto todas as músicas!
     No final, achando que já tinha passado, e muito, da adolescência para tietá-lo, pedi para entrevistá-lo. Eu estava cursando jornalismo, e a entrevista serviria para o jornal laboratório da Faculdade. Foi uma meia mentira, ou uma meia verdade.
     Entrei no camarim, junto com algumas jovens. Diante do idolo da adolescência fiquei meio atrapalhada, a naturalidade, ou o ar blasé com que costumo me portar diante de famosos, desta vez não funcionou.
     Desandei a falar, misturando um “ sou tua fã desde criança…” (risos) com perguntas: - vc. tem idéia da contribuição que uma música como a Planeta Água pode dar para o trabalho de educação ambiental?   Ao mesmo tempo contei do meu trabalho com música amazônica;  e do meu jantar em Salvador (2002) na companhia da cantora Carla Visi e da Prefeita de Madre de Deus-BA, cidade onde eu soubera que ele estava morando, e onde Carla pretendia implementar um projeto de EA.
     Não lembro o que ele respondeu, e não dá nem pra ir ler no jornal da Faculdade.  A matéria nunca foi escrita, e portanto nunca publicada. Sai de lá um pouco frustrada, porque Guilherme Arantes não sorriu, foi apenas atencioso, mas não simpático.

Entreguei a ele um folder com informações sobre o meu projeto premiado, e fui saindo, não sem antes fazer uma foto que me intriga até hoje:  estando eu com 8cm de salto + os meus 1,78m de altura, como Guilherme Arantes, conseguiu ficar praticamente da minha altura?

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