É ir a um cabeleireiro que se chama amor, com H . Quando me disseram, o Hamor vai lhe eatender, perguntei : - ele é o amor de quem? Lembrando que minha comadre só chamava de “paixão” meu compadre Nestor, até o dia em que ela ouviu a costureira também chamá-lo assim, julgando ser o sobrenome dele. E o Hamor se queixa de ter sido vitima de bulling na escola por causa do nome, e eu lhe digo pior mesmo é ter sido criança e se chamar Crisogno, foi assim que a mulher do meu primo homenageou o pai, e certamente traumatizou o filho, que por toda vida foi Neto até que se achou como Cris.
Estar em Macapá é ir ao supermercado e ouvir no som ambiente música de artista da terra; era Osmar Junior quem cantava as lavadeiras, as mulheres do igarapés; “... e lavavam as minhas esperanças perdidas..." de ver uma faixa para pedestres em frente ao Supermercado Santa Lucia, ou pelo menos ver os carros passarem em velocidade controlada a 40 km. Numa cidade com forte histórico de suicídios, fazer aquela travessia é ser kamikaze.
Estar em Macapá é estar a três quarteirões do Rio Amazonas e nem ir lá, na beira-rio, tomar uma água de coco. É ver que a obra autorizada pela Secretaria de Estado avança por onde seria a calçada, e o vizinho pede SOS Asfalto em placa fincada na beira da rua.
É se deliciar com as travessuras de Ana Luiza, que se aventura a atravessar sozinha a rua. É ver minha irmã Rilda, herdando a carolice de mamãe, lidando com um grupo de crianças em Circulo Bíblico : é preciso paciência de Jó, com uma garotada, mais animada com o bolo da Zany , servido depois da reunião de todas as quarta-feiras.
Estar em Macapá, é ver D. Beatriz em sua fuxicada , entre a cozinha e o quintal. É esperar por amig@s que prometem aparecer para uma visita e não vem, nem aqui no Blog!
Mas isso foi hoje, amanhã é outro dia!
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Por onde andou seu coração?