Eu nasci no meio do mundo. Nasci “ ...na esquina do rio mais belo , com a Linha do Equador” com diz o belo verso da canção de Zé Miguel (Meu Endereço).
De verdade mesmo, nasci em uma casa de esquina, na rua 1º. de Maio com a Jovino Dinoá, no bairro do Trem, pelas mãos de “Mãe Luzia” a parteira de toda uma geração de macapaenses.
Depois, destinado ao uso comercial, meu local de nascimento foi por muito tempo chamado de Casa Sacramento, tendo em suas vizinhanças a Casa Lua e a Casa Estrela. Os comércios sempre preferiram as esquinas.
Quando mudamos para a Av. Dr. Acelino de Leão, onde se edificou a casa na qual passei grande parte de minha vida, continuamos vizinhos de importantes esquinas, com comércios das famílias Colares e Goés principalmente.
Depois do Mercado da 1º. de Maio, tinha a Casa São Luiz, do Sr. Luiz Góes, do outro lado da rua tinha o comércio do Sr. Raul Colares. Na esquina de minha rua mesmo só havia um comércio, a Casa Alvorada, acho. Foi nela que um dia quase morri atropelada por um carro oficial do Governo do Amapá.
Depois, destinado ao uso comercial, meu local de nascimento foi por muito tempo chamado de Casa Sacramento, tendo em suas vizinhanças a Casa Lua e a Casa Estrela. Os comércios sempre preferiram as esquinas.
Quando mudamos para a Av. Dr. Acelino de Leão, onde se edificou a casa na qual passei grande parte de minha vida, continuamos vizinhos de importantes esquinas, com comércios das famílias Colares e Goés principalmente.
Depois do Mercado da 1º. de Maio, tinha a Casa São Luiz, do Sr. Luiz Góes, do outro lado da rua tinha o comércio do Sr. Raul Colares. Na esquina de minha rua mesmo só havia um comércio, a Casa Alvorada, acho. Foi nela que um dia quase morri atropelada por um carro oficial do Governo do Amapá.
Em tempos em que era raro papai soltar uma nota de 1 cruzeiro. Naquele dia, ele deu uma nota, que deveria corresponder a 5R$. Empolgada, corri para ir "comprar bombons" na mercearia da esquina e não vi o deveria ser um Opala preto, que passou por mim tão de raspão, que o vácuo me jogou ao chão.
Antes de atravessar a rua , tínhamos casa de D. Miguela, com uma varanda tão cheia de plantas que quase não víamos a casa, do outro lado a casa da Neiva, que antes dela era o lugar preferido para festas de aparelhagem, por ter um grande salão, parecido com o de escolas do interior. Em seguida tinha o dançará da D. Maroquita e na esquina da Jovino c/ a Praça da Conceição, o bar do turco Chafic.
Nas esquinas do outro lado, nada de comércio. Tínhamos a casa da família Redig. Do outro lado, na casa onde hoje mora o Dr.Clodomir, morava o Sr. Irineu. Não sei se ainda tem, mas diante da casa havia uma árvore que dava belas flores brancas.
Mana, faltou lembrar das esquinas pro lado do Amazonas. Na frente da Junta Militar tinha o comércio do seu Sabá, onde o Rico foi seu caxeiro. Hoje o Ivan, filho do Sabá, está à frente do empreendimento, que virou o Banco do Fuxico, ponto de encontro de muitos apreciadores da loira gelada.
ResponderExcluirAo lado da junta tinha a mercearia do pai da Glória, que eu queci o nome dele. E do outro lado da Junta tinha a venda da Bananeira. Cujos filhos diziam quando alguém chegava lá: - Mãeee, tem gente! Bjs!!