O título poderia ser também, minha vida de Madonna ou de mandona, posto que tenho fama de ser mandona, autoritária. “ô aluga!" nem sou assim, pelo menos não me reconheço como tal.
Não sei se é a arte que imita a vida, ou vice-versa. Só sei dizer que a maioria dos personagens que já desempenhei em minhas incursões no teatro amador, sempre foram de gente que manda, que é chefe, que tem o poder.
Vamos brincar de representar? Para desespero de Raimunda - nossa empregada, nem feia disso nem boa daquilo - lá se iam objetos, lençóis, roupas e sapatos da mamãe, compor figurino e cenário de nossas representações.
Das brincadeiras de criança em casa, reunindo irmãos e vizinhos, ora atores, ora platéia; às atuações no grupo de teatro amador formado por empregados do SERPRO, empresa onde trabalhei, em Belém, já deu para mandar muito, nessa pretensa vida de artista.Quem tem padrinho não morre pagão, quem tem madrinha também não! A minha, a professora Cezaltina, foi a responsável também pelo meu batismo teatral. A 1a. encenação pra valer foi nos anos70, na escola do SESI em Macapá, como a DONA do Bosque, na Dança do Guará.
Das brincadeiras de criança em casa, reunindo irmãos e vizinhos, ora atores, ora platéia; às atuações no grupo de teatro amador formado por empregados do SERPRO, empresa onde trabalhei, em Belém, já deu para mandar muito, nessa pretensa vida de artista.Quem tem padrinho não morre pagão, quem tem madrinha também não! A minha, a professora Cezaltina, foi a responsável também pelo meu batismo teatral. A 1a. encenação pra valer foi nos anos70, na escola do SESI em Macapá, como a DONA do Bosque, na Dança do Guará.
O que é essa dança senão uma versão alada dos Bois Bumbás? Eu era a DONA do pedaço, a que tinha poder para mandar chamar o pagé para curar o Guará formoso, atingido mortalmente pelo caçador.
Heia booiii! Acordem Caprichoso & Garantido, meus tico-teco amazônicos. Até outro dia eu sabia de cor todo o texto da Dança do Guará, e agora só me vem mal-mal as minhas falas! Cade os demais atores daquelas cenas pra socorrer minha memória?
Depois, nos anos 80, diretora e atriz do Grupo de Teatro Verão, no SERPRO, fui a MÁ-drasta, no "Jardim Encantado das flores que falam", apresentação única na festa dos Dia das Crianças, no Museu Emilio Goeldi. Cena aberta mesmo!
Em anos posteriores, fui a DONA da banca, vendedora de cocadas no "Consertador de Brinquedos"; e a Bruxa-Chefe na peça "A Bruxinha que era boa".
Já em 2009, como a Rainha de Gutemberg, tive o prazer de dividir palco na UNIRON, com o grande-grande artista Juraci Jr. Guardem este nome! (pois essa é outra história).
No palco da vida, já me autocondecorei Rainha das Gafes. O desempenho no voleibol me deu o título de I Rainha dos Jogos, no EmbrapaNorte 2003.
Neste Dia Internacional das Mulheres, nem Rainha do lar, nem Rainha do Congo, como me mimou um amigo. Nem doida, nem santa, quero apenas ser la madonna, a melhor mãe dos filhos que Deus me deu.
Heia booiii! Acordem Caprichoso & Garantido, meus tico-teco amazônicos. Até outro dia eu sabia de cor todo o texto da Dança do Guará, e agora só me vem mal-mal as minhas falas! Cade os demais atores daquelas cenas pra socorrer minha memória?
Depois, nos anos 80, diretora e atriz do Grupo de Teatro Verão, no SERPRO, fui a MÁ-drasta, no "Jardim Encantado das flores que falam", apresentação única na festa dos Dia das Crianças, no Museu Emilio Goeldi. Cena aberta mesmo!
Em anos posteriores, fui a DONA da banca, vendedora de cocadas no "Consertador de Brinquedos"; e a Bruxa-Chefe na peça "A Bruxinha que era boa".
Já em 2009, como a Rainha de Gutemberg, tive o prazer de dividir palco na UNIRON, com o grande-grande artista Juraci Jr. Guardem este nome! (pois essa é outra história).
No palco da vida, já me autocondecorei Rainha das Gafes. O desempenho no voleibol me deu o título de I Rainha dos Jogos, no EmbrapaNorte 2003.
Neste Dia Internacional das Mulheres, nem Rainha do lar, nem Rainha do Congo, como me mimou um amigo. Nem doida, nem santa, quero apenas ser la madonna, a melhor mãe dos filhos que Deus me deu.
Na qualidade de apreciadora da Dança do Guará de vez em quando cantarolava as músicas do cordão. Deixa ver se ainda lembro:
ResponderExcluir"Dançando está o Guará formoso nesta quadra, abrindo o bico para seus peixinhos pegar..."
Ah! Não lembro mais nada!!
...de coração trago na saia mil ramagens e a varinha de condão.
ResponderExcluirTu és tão engraçada pequena...não sabia que tinhas voltado a blogar.
ResponderExcluirBjks
A Jane me fez lembrar a música de saudação para o público:
ResponderExcluir"Voando e saltitando alegremente, chegou aqui nosso guará que veio alegrando toda gente dançando aqui neste lugar. Eis aqui nosso guará enchendo de emoção..."
"Vivo na mata solitária onde não tenho alegria, com firmeza e coragem vou vivendo o dia-a-dia..."
A Telma lembrou do canto final:
ResponderExcluir"Meus senhores, minhas senhoras, nosso guará já vai embora. Agora nós pedimos desculpas, pois nosso bloco é de última hora. Até para o ano, se Deus nos ajudar, nós estaremos aqui para de novo brincar."
Lembrou um trecho do canto do caçador:
"Sou um caçador da floresta, respeito qualquer propriedade, mas me faltava o guará para a minha coleção..."
"Cuidado caçador, olhas o que vais fazer, esta avezinha tem dono, veja bem que vais sofrer..."
Tanto tempo que nao blogo, que nem sei mais como comentar no proprio comentario. Vai por aqui mesmo.
ResponderExcluirQue bom mana , tua memoria estah melhor que a minha. mas basta um empurraozinho que ela pega no tranco!
Lembrei q esta musica ... vivo na mata solitaria, onde nao tenho alegria... era da fada.
e... Vivas! consegui lembrar quem era a fada , uma menina branquinha , de nome Enna ou algo assim, moravam ali nas casas da Embratel, onde hj esta sendo construido aqueles blocos de apartamentos, para os destelhados do Araxah.
Pôxa, bem que eu sei que tens um quê de nobreza, em princípio imaginava que seria pela nobre altura (rsrs), mas, as coincidências dos papéis e postos não são um mero acaso, não é mesmo? E é claro que tu tinhas que ter começado teu nobre reinado sendo a DONA do Bosque.. lêlê!!
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