Tarde de reunião da equipe de facilitadores do Curso do Programa de Ressocialização Ambiental, realizado bimensalmente pelo Ministério Público Estadual (MP-RO) e Ibama. A primeira edição foi em agosto de 2009 e a 11ª. ocorrerá na semana de 04 a 09 de abril, na sede da Fundação Escola Superior do Ministério Público (FESMP).
Oferecido como uma alternativa ao cumprimento de pena de prestação de serviço à comunidade e às condições previstas para a suspensão condicional do processo, o Programa de Ressocialização Ambiental tem o objetivo de sensibilizar os infratores ambientais para mudanças de hábitos e práticas quanto à utilização dos recursos naturais, através de palestras, dinâmicas de grupo e práticas educativas ambientais, fazendo com que os infratores revejam alguns conceitos. A iniciativa foi selecionada e concorreu ao Prêmio Innovare2010 na categoria Prêmiação Especial.
Somos um grupo interinstitucional, formado por facilitadores do Ibama, Sipam, Seduc, Sedam, Sema, Batalhão de Polícia Ambiental – BPA, Polícia Militar – PM-R , Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio , IDARON, EMBRAPA, Amazônia Adventure; Associação Cultural Tribo do Mato, Faculdade São Lucas, Universidade Federal de Rondônia – UNIR, ONG´s Karipunãs e Acqua Viva. Contamos com o apoio do Instituto de Artes Mirtes Rufino, localizado em um sitio onde se faz o encerramento do curso, com atividades práticas de educação ambiental.
Por vários motivos, gosto muito desse trabalho, dentre os fatores motivadores está a abnegação de mulheres como a Professora Izabel Cordeiro Silva (Educadora e Analista Ambiental do Ibama) e as promotoras, Dra. Aidée Torquato e Dra. Andréa Ferreira Engel , respectivamente 1ª e 2a Titulares da Promotoria de Justiça do Meio Ambiente do MP-RO, e mãe e madrinha do Programa.
Outro, é a dedicação, boa vontade e interesse dos facilitadores, dentre os quais me incluo, que voluntariamente participam do programa. Na reunião de hoje o assessor jurídico do MP, Flávio André M. Araújo comentou, que lhe perguntaram quanto ganhávamos , pois “brigamos” para estar na programação. Não ganhamos nada além da oportunidade de atuarmos como educadores ambientais e nessa interação com os infratores, levar informação, reflexão e estimular a ação cidadã.
Trabalho com o tema percepção ambiental e, além de falar sobre a contribuição da Embrapa como instituição científica, uso músicas de artistas da amazônia, que tratam da temática ambiental, para as reflexões sobre o assunto.
Trabalho com o tema percepção ambiental e, além de falar sobre a contribuição da Embrapa como instituição científica, uso músicas de artistas da amazônia, que tratam da temática ambiental, para as reflexões sobre o assunto.
Não é um trabalho fácil, numa turma de em média 30 participantes, a maioria homem, sempre há um ou outro que de início demonstra má vontade em estar ali (não são obrigados, mas é uma mas ao final se rendem , participam, se comprometem e na avaliação deixam belos depoimentos.
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